sábado, 25 de junho de 2011

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Participação de Eliezer Setton no X Fórum do Forró

O "X Fórum do Forró" ocorreu no período de 01 a 03 de junho de 2011 em Aracaju-SE e dele tomou parte atuante o artista forrozeiro Eliezer Setton, numa bela e alentada performance.
Vejam a participação de Eliezer, em cinco partes:



















domingo, 19 de junho de 2011

Preste atenção! Eliezer Setton abre o São João de Jaraguá no dia 23.



Prefeitura de Maceió traz São João da Emoção 2011.

E prá emocionar de verdade, só Eliezer Setton!


O forrozeiro alagoaníssimo vai ser o primeiro a subir ao palco do "arraiá" de Jaraguá, puxando o público no agito do dia 23 de junho. Eliezer abre o São João da capital com seu repertório recheado de muito xote, baião e arrasta-pé.





sexta-feira, 17 de junho de 2011

Destaque na Rádio Nacional do Rio: o forrozeiro Eliezer Setton





Radio Nacional do Rio


No Tabuleiro do Brasil
Sexta(17, sábado(18) e domingo(19), das 3h às 6h




Destaque desta semana do Tabuleiro do Brasil, o forrozeiro Eliezer Setton
Muito forró e poesia nordestina no comando de Geraldo do Norte

Eliezer Setton
Nos dias 17, 18 e 19 (sexta, sábado e domingo) desta semana, o alagoano Eliezer Setton vai estar no Tabuleiro do Brasil, programa apresentado por Geraldo do Norte, a partir das 3h da madrugada.
O conhecido forrozeiro começou a compor em 1976 e no ano seguinte participou do seu primeiro festival de música, o que resultou em sua primeira música gravada.
Tornou-se um dos expoentes da música nordestina. Entre seus sucessos estão: Asa Partida, Bote Tempo, Bem-vindo a Caruaru, Canção do Turista, Natal Nordestino e Carga Dividida.
Com apresentação de Geraldo do Norte, Tabuleiro do Brasil vai ao ar diariamente, das 3 às 6 da manhã, com as músicas de diversas regiões do País. Em rede com as emissoras EBC.



Acesse o site:

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Eliezer Setton no II Arrasta-pé de Penedo

É São João em Penedo!



A maior festa regional do Brasil acontece este mês, em Penedo. Tradição e alegria invadem o centro histórico da capital do baixo São Francisco. Entre as principais atrações estão o forrozeiro Eliezer Setton e banda, que levarão muito agito ao arraial penedense.
O local será a praça 12 de abril e vai de 17 a 19 de junho. Neste ano o diferencial será uma linda homenagem ao Rei do Baião, Luiz Lua Gonzaga.


Confira, abaixo, a programação:



Data 17/06 - Sexta-feiraHora: 19:00 horasLocal: Praça 12 de AbrilAtrações: Paparazzo, Sedução do Forró, Face Nova e Celebridades do Forró


Data: 18/06 - SábadoHora: 19:00 horasLocal: Praça 12 de AbrilAtrações: CANTA LUIZ (homenagem ao Rei do Baião), Coro Imperial, Trio do Copacabana, Quadrilha Chapéu de Couro, Eliezer Setton e Orquestra de Piranhas.

Data: 19/06 - DomingoHora: 19:00 horasLocal: 12 de AbrilAtrações: Concurso de quadrilha, Cláudio Rios e A Forrozada

sábado, 11 de junho de 2011

Eliezer Setton canta Guacyra de Hekel Tavares e Joracy Camargo.

Eliezer Setton canta "Guacyra", música de Hekel Tavares e Joracy Camargo. Guacyra é a 9ª faixa do disco "O Quelso", o último "rebento" do alagoaníssimo forrozeiro.






quinta-feira, 2 de junho de 2011

Nos braços do povo - um artigo do Professor Luiz Américo Lisboa Júnior

Eliezer Setton, em recente encontro com o Prof. Luiz Américo Lisboa Júnior, na loja de discos "Pédrola Negra", em Salvador-BA.


NOS BRAÇOS DO POVO

O CD Brasil Hinos à paisana, de Eliezer Setton é a mais brasileira tradução interpretativa de nossos hinos, pois ele soube com maestria incorporar a sua verdadeira essencia, ser popular em um estilo musical marcadamente solene. Com a audição do trabalho de Eliezer Setton, todos nós podemos sentir um aroma de frescor e esquecermos das empolações vocabulares do nosso hinário, e dando-lhes seu cunho e objetivo principais, atingir a alma do povo e estimular o sentido pátrio, tão esquecido nos dias de hoje.
A sua execução devia ser obrigatória nas escolas, principalmente as públicas, pois retira seu caráter marcial que muitas vezes provoca sonolencia em nossos alunos e torna-o dificil e distante de nossos jovens. Agora não! Ei-los de novo de volta ao seu seio natural, os ouvidos do povo, pois é impossível não sair cantando-os depois de ouvi-los da maneira como estão interpretados e arranjados por Eliezer.
Por outro lado, é importante salientar que a cada dia estamos mais distantes do sentimento patriótico, coisa que só surge em gramados de futebol a cada quatro anos, é preciso, portanto retomar o verde-amarelismo de nossa bandeira, o azul de nosso céu e o respeito às nossas tradições, história e instituições. E a melhor forma de fazer isso é sair por aí assobiando, cantando nossos hinos, agora brasileirissímos, com o sotaque nordestino de Eliezer Setton, entoado ao sabor das nossas mais puras tradições populares com seu instrumental e arranjos típicos, é a alma de um nordestino traduzindo a alma de todo um povo. É quer algo mais nosso do que o sotaque de um nordestino, inconfundível em qualquer lugar do mundo? Pois é, nosso hinário agora não mais nos pertence, é de todo o mundo, é do tipo exportação, com orgulho e galhardia, é ainda de todos os brasileiros que longe de sua terra, podem matar a saudade, arrepiando-se e chorando de emoção, sentindo na pele sensível a alma de sua gente, brotando da terra seca do Nordeste em canto puro, legitimando o poder de sedução que este país possui.
Eliezer Setton retirou nossos hinos do armário, deu-lhes seu verdadeiro sentido, levou-os ao povo e com certeza este povo saberá retribuir entoando-os com alegria e emoção.

Luiz Americo Lisboa Junior

*Luiz Américo Lisboa Júnior é pedagogo, historiador, professor de Filosofia da Educação e História da Educação, especialista em História e pesquisador da música popular brasileira, nacionalmente reconhecido

"Quelso, novo disco de Eliezer Setton", por Givaldo Kleber














Givaldo Kleber escreve sua coluna sobre música no mais novo site da cultura alagoana www.alagoanos.com.br. E na sua edição de estreia traz o novo álbum do ELIEZER SETTON: "O quelso". Confiram:

Quelso, novo disco de Eliezer Setton


Alagoas tem um grande artista e ainda não se deu conta disso. Aos poucos, o Brasil está descobrindo-o e já lhe dando os devidos créditos. Ele é eficiente, perspicaz, produtivo e muito esmerado em tudo o que faz. Ele é: ELIEZER SETTON. Está de disco novo na praça: “O Quelso”. Título curioso para um álbum de xotes, baiões e forrós, recheado de novidades e surpresas.

Logo de primeira, o ouvinte estranha, mas de imediato se envolve com a notável letra de “A uma deusa”, cujo subtítulo é“O Quelso”. Ele conseguiu musicar um soneto, de autor desconhecido, que traz palavras que não se encontram em nenhum dicionário, nem no Google!, tais como: barcalantes, carmentórios, obálio, gâmbias, pijom, camençúrias e por aí vai... Mas, segundo o próprio Eliezer, no enciclopédico encarte do CD: “... musicalidade e poesia prescindem uma da outra, posto que sozinhas se completam. Ambas estão em cada uma”.

O encarte é enciclopédico porque é recheado de informações e explicações. Esclarece como e onde encontrou “O Quelso”; faz um verdadeiro tratado sobre a mandioca – explanação necessária para se entender o porquê da faixa “Farinha é de mandioca”, embora elucida, na letra da música, que “Nada contra quem pensasse/ que eu (a farinha) fosse de macaxeira”, como diz, por exemplo, Djavan, na sua “Farinha”. Consta também do encarte, um Glossário dando o significado de algumas palavras pouco conhecidas, nomes de cidades e expressões regionais que aparecem nas letras das músicas.

A faixa 4, traz de Aracaju “O jegue assobiador”, letra interessantíssima, inteligente e cômica, do saudoso Ismar Barreto, compositor já gravado por Eliezer em trabalhos anteriores.

Apesar de ser autor de um verdadeiro arsenal de composições, Eliezer prestigia outros compositores alagoanos e consegue dar um toque todo seu a criações consagradas como “Guacyra”, do satubense Héckel Tavares; “Ruas de Maceió”, de Roberto Beckér e “Saudade” de Tião Marcolino. Aliás, Eliezer já foi gravado por renomados ícones da música brasileira: Elba Ramalho, Jorge de Altinho, Marinês, Lecy Brandão, Zinho, Mastruz com Leite e mais recentemente Gilberto Gil, entre outros.

Ele tem o dom de transformar clássicos de outros gêneros em ritmos regionais. Além da supracitada “Guacyra”, ele se atreveu a transformar “Prece ao vento” (de Gilvan Chaves/Fernando Luís Câmera Cascudo e Alcyr Pires Vermelho) e, pasmem!, a clássica “Come d’habitude”(de Claude François/ Jacques Révaux/ Gilles Thibault) / “My way” (Paul Anka), tudo bem a seu jeito, com direito a alguns versos cantados em francês e em inglês!

Eita! É por isso que esse Eliezer é um artista tão respeitado por quem realmente sabe reconhecer - e admite! - o talento que ele tem. É um profissional polivalente! Digno de muitos aplausos.