sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Eliezer Setton na TV Cultura! - Este sim, é um programa imperdível!

Eliezer Setton no programa Sr. Brasil de Rolando Boldrin
TV Cultura.

02 de Dezembro de 2010 - 21h00 (horário local), 22h00 (horário de Brasiília), com direito a reprise no domingo, dia 05, às 09h:15 (horário local), 10h:15 (horário de Brasília).

"O Quelso" é o novo disco de forró de Eliezer Setton, pronto prá ser lançado. Vai aí, em primeira mão, a faixa que abre o CD.




Veja no YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=efAHWEFDKx4

Déjà vu



1º Festival SESC da Música Alagoana, 1997. Compositor Eliezer Setton interpreta e classifica sua música para a final: A chegada do amor.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Gilberto Gil conquista Grammy Latino com Fé na Festa, disco onde inclui-se "Maria Minha", música de Eliezer Setton.

Gilberto Gil levou, o maior prêmio internacional da música, o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira, por Banda Dois, e Melhor Álbum de Músicas de Raízes Brasileiras, por Fé na Festa, onde o alagoaníssimo Eliezer Setton se faz presente com a música "Maria Minha" .

A cerimônia, realizada em Las Vegas, na última quinta feira (11), teve apresentação de Hebe Camargo e show de Maria Gadú.
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No ano passado, o prêmio Grammy para a mesma categoria, "Música de
Raízes", foi prá Elba Ramalho, com o disco "Balaio de Amor" onde figura "D'Estar" de Eliezer Setton.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Eliezer Setton abre a III Mostra Cultural do Instituto da Visão

O Instituto da Visão realiza sua III Mostra Cultural. A estreia do evento ocorreu, ontem, dia 08 de novembro, com um show do cantor e compositor, Eliezer Setton.

A performance teve como foco Alagoas, onde o artista visitou o cancioneiro alagoano, entoando músicas de sua autoria e de consagrados artistas da terra. Aquela noite também contou com a luzente coletânea de 20 artistas plásticos sob a curadoria de Selma Brito.
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A mostra vai até o dia 19, com uma extensa programação musical, reunindo música erudita, jazz, chorinho, bossa nova, música regional, e MPB.

O Instituto da Visão fica na Av. Santa Rita de Cássia, 239, Farol. A Mostra realiza-se no período de oito a 19 de outubro, de segunda a sexta das 7 às 19 horas e sábados das 8 às 12 horas. Todas as atividades são gratuitas.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Joana Imaginária. Hosana! bendita, o que for.

Eliezer Setton e Gereba, em Canudos, durante as comemorações dos 180 anos do nascimento de Antônio Conselheiro. Os artistas apresentam sua mais nova criação em parceria, "Joana Imaginária", uma composição que já nasceu um clássico.







"Joana Imaginária", de Gereba (música) e Eliezer Setton (letra). Violão e voz de Gereba.

Imagens em aquarela de Tripoli Gaudenzi.

Em 1893, o povoado de Canudos, no sertão baiano, foi renomeado como Belo Monte por Antônio Conselheiro e seus seguidores, que fundaram ali uma comunidade igualitária. Quatro anos depois, o local foi destruído pelo exército brasileiro, em um dos episódios mais marcantes da recém-criada República.

Mais de cem anos se passaram e a Guerra de Canudos e seus personagens até hoje povoam o imaginário popular, intrigam e inspiram estudiosos e artistas, que revisitam o período em teorias e obras, cordéis, romances ou músicas. Foi seguindo esse caminho que Gereba e Eliezer Setton resgataram, numa composição que já nasceu um cânone, "Joana Imaginária", "a mulher artesã que canonizava o barro e o sono de Antônio embalou".

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

"O Jornal" de domingo traz cinco páginas com Eliezer Setton

Em sua edição de domingo, 03 de outubro, O Jornal focaliza Eliezer Setton, em reportagem de cinco páginas tecidas pela repórter Elô Baêta.
Veja o texto na íntegra, no caderno Dois, acesssndo:

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Preste atenção! Há um bom baião de Eliezer Setton no "Quarto escuro" de Everaldo Borges.


Everaldo Borges lança seu mais novo trabalho, o CD "No quarto escuro", reunindo, nesta sexta-feira (24), no Teatro de Arena Sérgio Cardoso, a elite da nossa música instrumental. Eliezer Setton se faz presente na faixa 4 do disco com o baião, de sua autoria, "Preste atenção".
Confira:

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

"De costas prá proa" nova música da parceria Gereba e Eliezer Setton

24 de agosto de 2010, chovia fininho na Bahia de São Salvador ;
fulgurava, ostensivo, o Sol, na "terra onde há lagoas".
Lá, Gereba , aqui, Eliezer Setton.
Lá, a música, aqui a poesia.
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("De costas prá proa" na voz de Gereba)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Eliezer Setton é "capa de revista"

Uma revista com cara do Nordeste já circula entre nós!

A Revista OUSH!Brasil nasce com a cara do Nordeste e com o nome já na boca do seu povo, proclama Márcio Mrotzeck, publisher do novo Canal de Mídia "que vem para somar, para contribuir com espaço reservado para os muitos valores dessa terra".
Em suas edição de estreia, Eliezer Setton aparece na reportagem de capa, em entrevista reveladora. O artista alagoano faz um retropecto de sua carreira e, bem a seu jeito, traz o "fio da meada" até os dias de hoje.
São seis páginas de conversa, onde Eliezer Setton se mostra inteiro, através da sua música: "a que ele faz, a que ele canta e a que ele pesquisa para aprender sobre suas histórias e seus autores".
13 de setembro fora o dia escolhido por Márcio e Lílian Mrotzeck, publisher e diretora executiva da revista, para o lançamento da Oush!Brasil. O número primeiro fora entregue, com festa, aos alagoanos que compareceram ao espaço "Le Caprice", no bairro do Farol.
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(Clique em "Mais informações" para ler a entrevista na íntegra)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Independência do Brasil - 7 de setembro de 1822

"As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heróico, e nesse instante, em raios fúlgidos, brilhou no céu da Pátria, o sol da liberdade."


segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Eliezer Setton participa das comemorações do Dia do Folclore na Praça Multieventos

Na noite do último dia 22, ocorreu uma edição especial do projeto Viva Cultura, na Praça Multieventos, no bairro da Pajuçara, em Maceió . O objetivo foi comemorar o dia do Folclore. A programação abrangeu literatura, música, dança dentre outras expressões da cultura de tradições. Foi um encontro de diversos ritmos e folguedos. Uma multidão de pessoas prestigiou o acontecimento, comparecendo ao evento para assistir aos talentos locais.
O encerramento do Viva Cultura teve o agito do Clube do Coco em parceria com os músicos Eliezer Setton e Jurandir Bozo.

terça-feira, 27 de julho de 2010


"Tico-tico no aipim", música de EliezerSetton (letra) e Gereba (música), composta em maio de 2010. Interpretação de Gereba.

Tico-tico-no aipim

Veja a letra de "Tico-tico no aipim" de Gereba (música) e Eliezer Setton (letra)

TICO-TICO

"Bate-entope com banana", música de Eliezer Setton, extraída do disco "Amores do meu forró".



mais músicas no letras.com.br

sábado, 3 de julho de 2010

TV Pajuçara exibe especial de São João com Eliezer Setton e Banda Xote.Com

Para abrir com chave de ouro as comemorações alusivas aos festejos juninos, a TV Pajuçara exibe neste sábado, a partir do meio dia, um Especial de São João apresentado pelo jornalista Humberto Maia.
Para isso, a emissora construiu um cenário temático em seus estúdios, onde o programa foi gravado pela equipe do Departamento de Produção. Assim, durante uma hora, os telespectadores irão dar o ponta-pé inicial para comemorar São João e São Pedro.
Durante o Especial de São João, Humberto Maia irá trazer ao palco o cantor e compositor Eliezer de Setton, que irá revelar como foi o seu primeiro contato com a música. Ele irá contar detalhes da sua carreira e os momentos mais marcantes vivenciados durante seus shows.
Encerrando o programa, a banda "Xote.com", formada por Elton, Jaques e Igor, que são filhos de Eliezer Setton, irá apresentar os grandes sucessos do forró universitário. Acompanhados de mais quatro músicos, eles irão contar como o pai os influenciou, além de relatarem os obstáculos que enfrentam para fazer o forró pé de serra não morrer, já que o estilizado toma conta dos programas de TV e das rádios em FM.


(trecho do artigo publicado em"Tudo na Hora.com.br", em 17/06.2010 = o prograsma foi ao ar em 26/06/2010/ Foto: Eliezer Setton e banda "Xote.com")


domingo, 27 de junho de 2010

Eliezer Setton no happy hour do SESC Poço - Artigo publicado em "Tudo na Hora.com" e aqui reproduzido.

Os santos Antônio, João e Pedro continuam trazendo sorte para o cantor e compositor alagoano Eliezer Setton. Nas festas juninas do ano passado, sua canção “D'estar” foi parar no celebrado disco “Balaio de Amor” (Biscoito Fino), da cantora Elba Ramalho.
Agora é a vez de Gilberto Gil investir no talento do artista alagoano. No disco “Fé na Festa”, o nome de Setton aparece na faixa “Maria minha” ao lado do forrozeiro Targino Gondim.
Eles são responsáveis pela letra que exalta o jeito manhoso de namorar dos moradores das cidades do interior: “Sai dessa cozinha/ o café pode esperar/ Vem deitar na rede que eu armei/ pra nós se amar/ Vem se balançar/ Brincar de vai-e-vem”.
A inclusão de Setton no novo álbum de Gil reafirma sua desenvoltura nos ritmos nordestinos. Não à toa, suas músicas já foram gravadas por Oswaldinho, Jorge de Altinho, Dominguinhos e muitos outros forrozeiros de primeira linhagem.


Arrasta-pé no Sesc
No trabalho do ex-ministro da Cultura, o cantor e compositor alagoano está num seleto grupo, que tem nomes de peso como Nando Cordel, Vanessa da Mata, Zé Dantas e Luiz Gonzaga. Gil assina a maioria das músicas de “Fé da Festa”, um disco dedicado aos festejos juninos e tem semelhanças com o megasucesso “As Canções de Eu, Tu, Eles”, de 2005.
Na última sexta-feira, Setton cantou “Maria minha” no tradicional happy hour do Sesc Poço. Ao lado da banda Xote.com, formada por seus filhos, ele garantiu o arrasta-pé com a potente voz e inconfundível presença de palco.
“Ele é demais, é um mestre do forró e um dos melhores representantes da música alagoana. Por isso, é reconhecido por artistas famosos como Gilberto Gil e Elba Ramalho. Com Eliezer Setton ninguém fica parado. Todo mundo cai no forró de primeira qualidade”, garante o comerciante Waldenicio Alves, que conhece como poucos a música produzida em chão alagoano.

(O show no SESC aconteceu em 18/06/2010)

"Convite Nordestino" - música de Eliezer Setton, alia-se a "O cordão Nordeste de Paulo Caldas"

"Convite nordestino" é a 14ª faixa do disco "Ventos do Nordeste"

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Turnê Fé na Festa - Arcoverde-PE

Imagens da festa de São João e do show de Gilberto Gil realizado em Arcoverde-PE. Vídeo produzido pela equipe de Gilberto Gil.

São João do Nordeste - Animação Globo Nordeste

Eliezer Setton no São João do Nordeste 2010

sábado, 12 de junho de 2010

terça-feira, 18 de maio de 2010

"Maria Minha" e de Targino Gondim tá saindo com Gilberto Gil. Ô Maria danada!!! (Eliezer Setton)


Gilberto Gil grava música de Eliezer Setton e Targino Gondim

"Maria Minha", música inédita de Eliezer Setton e Targino Gondim, é a faixa de número 9 do novo disco de Gilberto Gil, album gravado pela Universal Music que trará a sonoridade típica das festas juninas nordestinas, com xotes, baiões e arrasta-pés.

"Fé na Festa" foi o nome escolhido para o novo album de Gil.

"Essa é uma associação maravilhossa, uma festa que se desenvolveu na intersecção do sagrado e do profano. A festa com seu sentido pagão, absoluto, lúdico, sensual, comidas, dança, sexo, namoro, paquera...É a devoção a São João", explica Gilberto Gil, em entrevista ao jornal "O Globo".

“Fé na Festa” trará 13 músicas e o lançamento está agendado para o dia 3 de junho. Gil fará o show de lançamento do álbum no dia 29 de maio, na Quinta da Boa Vista, no Rio , num grande evento gratuito e ao ar livre, com abertura do sanfoneiro Targino Gondim, show de Gil e muitos convidados.


(A foto constitui uma montagem ilustrativa)

Gilberto Gil faz a Festa na Fé e a Fé na Festa no lançamento do disco onde canta Eliezer Setton e Targino Gondim




Capa do álbum Fé na Festa

Eliezer Setton lança novo CD de forró


O São João do Nordeste é um evento realizado pelo Globo Nordeste, anualmente, para celebrar a festa de São João nos estados nordestinos. Este ano de 2010, o Brasil festeja os 60 anos do forró, em alusão à primeira vez que o termo foi referido numa música: “Forró do Mané Vito, de Luiz Gonzaga e Zé Dantas.

Seu delegado, digo a vossa senhoria
Eu sou fio de uma famia
Que não gosta de fuá
Mas tresantontem
No forró de Mané Vito
Tive que fazer bonito
A razão vou lhe explicar

O Forró do Nordeste, foi gravado em Olinda-PE, e contará com a participação de artistas dos nove estados nordestinos. Eliezer Setton fora o escolhido para representar Alagoas, cuja performance contará com a participação dos seus filhos Jaques, Elton e Igor.

Alagoas: Eliezer Setton
Bahia: Gereba
Ceará: Forró do Muído
Maranhão: Carlinhos Veloz
Paraíba: Os Três do Nordeste
Pernambuco: Maciel Melo
Piaui: Vagner Ribeiro
Rio Grande do Norte: Khrystal
Sergipe: Sergival

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Eliezer Setton lança nova música na festa do CSA.




"O cantor e compositor azulino, Eliezer Setton, feitor de grandes músicas sobre o clube marujo, como a saga da queda e volta da segunda divisão, apresentou, extra-oficialmente, a sua nova música, que ainda nem foi gravada, para a torcida, neste domingo, 25 de abril, na festa do Domingão do Novo Azulão, no Mutange.
A música fala sobre a nova queda do Azulão à segunda divisão e da paixão do torcedor pelo clube, e do merecimento de uma nova era."


(Texto extraído do "Azulcrinante", site oficial da torcida azulina)

terça-feira, 30 de março de 2010

Algo a respeito do artista

Eliezer Otílio Setton, nasceu em Maceió, em 21/01/1957, filho de Salomão Setton Neto, que foi Rei Momo do carnaval de Maceió por 19 anos consecutivos, e de Terezinha Otílio Setton, é cantor, compositor, forrozeiro, economista, comendador e cantador de hinos.
De sua lavra, podemos colher mais de 200 músicas, 8 CDs e um novo disco no prelo.

Discografia


Os festivais

Eliezer Setton, primeiro à esquerda. Chico Elpídio em primeiro plano

Começou a compor em 1976 e no ano seguinte participou do seu primeiro festival de música, o que resultou em sua primeira música gravada (Desesperança) e lhe proporcionou o ingresso no já existente Grupo Terra, grupo musical que é um marco da cultura alagoana do final dos anos 70 e início dos 80. O Terra tinha repertório próprio, sendo a maioria das composições de autoria dos componentes do grupo, e deixou seu registro fonográfico em três LPs de festivais e num LP solo pela Bandeirantes Discos, de São Paulo.
Em 1983, depois de distinguir-se no IV Festival Universitário de Música, promovido pelo DCE /UFAL, conquistando o 2º e 3º lugares como compositor, além do prêmio de melhor intérprete, aventurou-se como músico da noite atuando em Maceió, São Paulo (1984) e Rio de Janeiro (1985-1989), fazendo o tradicional voz e violão.
De novo em Maceió, continuou sua trajetória de festivais, culminando com as participações no Canta Nordeste (transmitido ao vivo pela Rede Globo de Televisão para toda a Região), onde foi finalista em 94 e 95 com
Serra Pau e Quem dera que sêsse, respectivamente.


Raizes

O forrozeiro


Compositor eclético, é na música nordestina que vem colhendo os melhores frutos. Da parceria com Pedro Sertanejo (pai de Oswaldinho do Acordeon) surgiu Campo Formoso, o primeiro forró com sanfona e tudo, gravado pelo próprio Eliezer, num disco do próprio Pedro, em 1982. Da parceria com Oswaldinho, nasceu, entre outras, Na Hora H, música que Elba Ramalho gravou em 1992 e foi indicada para o VI Prêmio SHARP. O casamento com o FORRÓ estava sacramentado e o compositor passou a ser gravado pelos intérpretes do cancioneiro nordestino.

Eu sou o forró



mais músicas no letras.com.br

A opção pelo forró


No dia 11 de agosto de 1995, no Circo Pirueta armado na pista de aeromodelismo da Praça Sinimbu, em Maceió, abrindo a primeira (e única) Mostra de Inverno de Música, no que seria seu primeiro espetáculo solo à frente de uma banda, o compositor convenceu o intérprete a trilhar também o caminho do forró.

Não há quem não morra de amores pelo meu lugar



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O primeiro CD



Cio do Grão


"Agradeço e dedico este trabalho a todos, presentes e ausentes, que me deram força ao longo de vinte anos de casamento com a música."
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Em junho de 1996, vinte anos depois da primeira composição, surgiu Cio do Grão, o primeiro disco da carreira do forrozeiro. O CD foi lançado pela SOMZOOM, a gravadora cearense que revolucionou o mercado do forró com a banda Mastruz com Leite. Neste disco destacamos: Asa Partida, que foi regravada pela banda Brucelose e por Leci Brandão; Bote Tempo que se tornou sucesso no Nordeste na voz de Santanna o Cantador; e Noite de Lua, uma homenagem a Luiz Gonzaga.

Bote tempo

Asa partida

O segundo CD


Das coisas da minhas terra

Em 1998, o segundo disco: Das coisas da minha terra. É mantida a opção forrozeira. Destaque para a faixa-título pela intertextualidade folclórica; também para Maragogi pela beleza vigorosa do arranjo de metais que emoldura o baião; e pro xote romântico D’estar que veio a ser outro sucesso na voz de Santanna o Cantador, pra depois ressurgir, em 2009, na voz de Elba Ramalho, como a segunda música de Eliezer Setton a ser gravada por ela.

Texto extraído do encarte do Disco

"Gravado de dezembro/97 a março/98, com apoio moral e espiritual de minha família, de meus amigos e de todos os que acreditam e me fazem crer que o meu compromisso com a arte que me foi confiada é do tamanho da alegria que ela possa promorcionar, tanto aos que dela desfrutam, quanto a mim que gozo do privilegio de ser o seu porta-voz."






D'estar, interpretada por Eliezer e Elba Ramalho

D'estar - música de Eliezer Setton interpretada por Santanna o Cantador

O terceiro CD


Ventos do Nordeste

Em 2000 é a vez de Ventos do Nordeste. Feito em casa, pode ser a denominação que resuma o que é o trabalho. O violão do próprio autor-intérprete estreia em disco e cerra fileira com sanfona, violino, violoncelo, flauta e percussão para produzir um acústico. O trabalho foi abraçado pela gravadora Rob Digital (RJ) e lançado para todo o Brasil. Vários são os destaques: Eu sou o forró e Só quero quem me quer que entraram na trilha do filme Anjos do Sol, vencedor de 6 kikitos, inclusive o de melhor filme, em Gramado 2006, sendo que Eu sou o forró já colocara seu autor numa coletânea brasileira da Sony Music da França, em 2003, ao lado de Baden Powell, Tom Jobim, Chico Buarque, João Bosco e Milton Nascimento; Natal Nordestino, pela reinvenção do natal; e Não há quem não morra de amores pelo meu lugar que veio a ser a página de Alagoas na Agenda 2009 da CEF, com tiragem de 330 mil exemplares, e o conceito temático escolhido pelo SEBRAE/AL para a 15ª ARTNOR (Feira de artesanato do Norte e Nordeste), em janeiro de 2010.

OUÇA MÚSICAS DO DISCO CLICANDO EM "Mais informações"

D'estar, Coco 2000 e Ponta de lápis

Coco 2000 - com o grupo coco de roda Reis do Cangaço

Saudade matadeira



cortesia de www.letras.com.br

Não há quem não morra de amores pelo meu lugar



ouça suas músicas no letras.com.br

O quarto CD


Oração do forró

Em 2003, Oração do Forró. Também produzido em Maceió, este CD traz a mistura dos perfis dos três que o antecederam. Se nos dois primeiros a formação de banda recebeu cordas e metais, respectivamente, e no terceiro imperou o acústico, neste quarto trabalho teve espaço pra um pouco de tudo. E haja destaque: Na Hora H, parceria com Oswaldinho que Elba tinha gravado em 1992; Cabeça com bóbi X Barriga crescida que o Mastruz consagrou em 1995; Terço de Separação que havia sido gravada por Jorge de Altinho e Alcymar Monteiro; e Um Coco para Jacinto, uma homenagem a Jacinto Silva, alagoano de Palmeira dos Índios, um dos pilares da música nordestina.


Homenagens

(textro extraído do encarte do disco)

"Um coco para Jacinto é dedicado a Jacinto Silva (Sebastião Jacinto da Silva - Palmeira dos Índios-AL 13/08/1933 - Caruaru-PE 19/02/2001), um dos pilares da Música Popular Brasileira Nordestina (MPBN); Pastoril de sempre, é uma compilação de jornadas que eu dedico à memória de minha mãe, Terezinha, mestra do pastoril do Rás Gonguila, à minha tia Olga e a todo o Grupo Folclórico da 3 Idade do SESC-AL; e a professora Maria José Carrascosa."



Cabeça com bóbi X barriga crescida - Interpretação da banda Mastruz com Leite

O quinto CD




O carnaval alagoano de Eliezer Setton


Em 200Em 2004, o forrozeiro se permitiu a realização de um projeto há muito acalentado e produziu O Carnaval Alagoano de Eliezer Setton. O CD que nasceu pra ser um apêndice, findou por ocupar seu lugar como disco de carreira e acenou para um leque de possibilidades para o intérprete. Clássicos do carnaval de Alagoas juntaram-se às inéditas A Terra é azul, onde o autor-intérprete exalta o CSA, seu time do coração, e Eu sou o CRB, onde ele exercita seu altruísmo para cantar o arqui-rival. Para coroar o repertório, sucessos perenes do cancioneiro alagoano ganharam versões carnavalescas, assim como os hinos oficiais de Alagoas e de Maceió também caíram no frevo.ção de um projeto há muito acalentado e produziu O Carnaval Alagoano de Eliezer Setton. O CD que nasceu pra ser um apêndice, findou por ocupar seu lugar como disco de carreira e acenou para um leque de possibilidades para o intérprete. Clássicos do carnaval de Alagoas juntaram-se às inéditas A Terra é azul, onde o autor-intérprete exalta o CSA, seu time do coração, e Eu sou o CRB, onde ele exercita seu altruísmo para cantar o arqui-rival. Para coroar o repertório, sucessos perenes do cancioneiro alagoano ganharam versões carnavalescas, assim como os hinos oficiais de Alagoas e de Maceió também caíram no frevo.

Cabeça com bóbi X Barriga Crescida, Eu sou o CRB, A terra é azul

Hino do CSA - A terra é azul

O sexto CD (cesteiro que faz um sexto, faz um cento)


Amores do meu forró


Em 2005 o forrozeiro volta à cena em
Amores do meu forró. Pela primeira vez, um CD 100% autoral. Em compensação, traz três convidados ilustres: Alcymar Monteiro, em Carga Dividida; e Luiz Vieira e Rildo Hora, em Liberdade no Alçapão. Destaque também para Bem-vindo a Caruaru, uma exaltação do alagoano à Capital do Forró.

De onde é que vem o Baião? Vem debaixo do barro do chão.(Gilberto Gil)

"Humberto era a pólvora e Gonzaga era o canhão. Quando os dois se juntavam...bum!!!!" (Otto)
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"Comecinho dos anos 40 e a guerra comia no centro, lá na Europa. Aqui no Brasil, na Guanabara, um pernambucano de Exu, filho de Januário, nem sabia que começava uma guerra pela dignidade de música nordestina, tratada, à época, pela crítica acadêmica, como uma coisa menor, de mau gosto e sem importância. Em vez da espingarda, a sanfona; em vez da baioneta, o baião.
Luiz Gonzaga é o none do cabra que chegou para mostrar pro mundo como se dança o baião. Era só fazer o favor de prestar atenção para ver que a diversidade rítmica que predominava nos forrós (como eram conhecidas as animadas festas nordestinas), permitia linhas melódicas e sequências harmônicas que abrigariam qualquer temática poética.
Nascia a Academias Forrozeira de Letras. Imortais como Humberto Teixeira, Zé Dantas, Gordurinha, Jão do Vale, Luiz Bandeira, Luiz Vieira e haja Luiz, teciam peças de arte, tão nordestinas quanto universais, que ganhavam vida nas vozes de Ari Lobo, Jackson do Pandeiro, Marinês, Camélia Alves e, claro Luiz "Lua" Gonzaga, o Rei do Baião. Página a página, se escrevia um livro que não se pretende finito, posto que engorda a cada nova edição.
Na condição de soldado raso, me alistei nas tropa do Comandante Lua, Marechal-de-Campo (e de cidades), e engajado em sua em empeleitada, cantando as dores e os "Amores do Meu Forró", venho honrando a farda, empunhando sonhos e esclando as barricadas do preconceito, para hastear, na cumeeira da cultura musical brasileira, o pavilhão da nação forrozeira.
Maceió-AL, 14 de março de 2005 - Dia Nacional da Poesia".
(Texto extraído do encarte do disco "Amores do Meu Forró)

A cortesã

A terra é azul - Folclore alagoano - De novo outra vez - Cisne Branco - Canção do Expedicionário

segunda-feira, 29 de março de 2010

O sétimo CD


Brasil - Hinos à paisana

Em 2009, depois de um intervalo de três anos sem lançar disco novo, o forrozeiro que investira no frevo em 2004, amplia o leque de gêneros quando aceita a convocação dos hinos e canções patrióticas e grava Brasil - Hinos à paisana. Tal projeto tem sua origem na boa receptividade do público pra sua interpretação, primeiro do Hino de Alagoas e depois, do Hino Nacional Brasileiro. Numa auto-pesquisa feita nas lembranças, definiu o repertório de dez dos mais representativos hinos do nosso cancioneiro cívico. Destaque para a introdução cantada no Hino Nacional e para a variação rítmica no Hino da Independência. Ressalte-se que os hinos foram gravados com acompanhamento de música popular, o que suscitou a expressão à paisana para sugerir a ausência da banda marcial, tradicional nesse tipo de registro fonográfico.

Algo a respeito do todo

(Texto ezxtraído do encarte do disco)

Histórica e tradicionalmente de cunho marcial, os hinos nasceram a partir dos dobrados que embalavam as mrchas militres nas campanhas de guerra.

Dito desta maneira, nem parece que estamos falando de canções.

É de se esperar que a brava gente brasileira, que ouviu o brado retumbante sob as asas da liberdde, encerre afeto no peito juvenil e seja da Pátria a guarda, por mais terras que percorra como filhos altivos nos ares e nos verdes mares de norte a sul, ao tremular do pendão que ninguém manchará.

É mais ou menos na forma desssa colagem que indentificamos fragmentos de nossos hinos.

Parto de mim pra ilustrar minhas tese. Desde os dez anos que eu canto e toco violão. Aos 19, comecei a compor. Mas só no ano 2000, já aos 43 anos, eu pude me deleitar cantando o Hino de Alagoas, num momento cuja reverberação apadrinha este projeto. Dalí, entoar o Hino Nacional, também ao violão, apesar da progressão natural, pareceu-me a conquista do Pico da Neblina. Era como tomar posse dos hinos. Era a concretização literal do domínio público. Quebrava-se a regra. Acentuava-se o encanto.

Assim, munido de espírito revitalizador e longe de querer despir os hinos de suas fardas epiteliais, apresento-os em trajes informais para que possam integrar o cancioneiro popular e transitar os espaços poético-musicais, exibindo a mesmas desenvoltura com que permeiam nossas lembranças.

Vamos nos permitir o contato amiúde com eles, desfrutá-los e reconhecê-los, inclusive à paisana.

Hino Nacional Brasileiro

Canção do expedicionário

Hino da Independência

Carnaval com um Cisne Branco

Cisne Branco

O oitavo CD

Alagoaníssimo
Os hinos e canções cívicas passaram a incrementar meu repertório a partir da interpretação do Hino de Alagoas, num memorável 17 de maio do ano de 2000.
Navegando em Arriba Sururu, tomei gosto em falar Das coisas da minhas terra e aportei em Maragogi. Com Ponta de lápis rabisquei Minha Sereia. Dei à luz o Hino de Maceió, de Moliterno e Trigueiros, sem abrir mão da clássica Maceió, do mineiro Lourival Passos, nossa logomarca sonora eternizada pelo Rei do Baião.
O viçoso Folclore Alagoano dança o coco na Biá-tá-tá, de Hekel e Altavila, e nos amarra com os cordões do Pastoril de sempre.
É o encanto de nosso estado, com sua Capital Americana da Cultura, que se traduz na Canção do turista.




(Texto de Eliezer Setton, extraído do encarte do disco "Alagoaníssimo" , através do qual o artista apresenta, num pitoresco jogo de palavras, o repertório do do CD.)

Canção do turista

Hino de Alagoas -



"Mas só no ano de 2000, já aos 43 anos, eu pude me deleitar cantando o Hino de Alagoas, num momento cuja reverberação apadrinha este projeto."

(Fragmento do texto assinado por Eliezer Setton, no encarte do disco "Brasil - Hinos à paisana".)